Investing.com informou que Goldman Sachs mantém sua recomendação de investimento em ouro, destacando os possíveis cortes de taxa do Fed e a forte demanda da China como fatores principais que impulsionaram os preços do metal para níveis recordes. Essa visão otimista é sustentada mesmo com o aumento das taxas de juros nos EUA, que normalmente tendem a pressionar os preços do ouro para baixo.
Enquanto as oscilações de preços afetam o mercado chinês, a corretora observa que mudanças estruturais estão dando origem a um mercado de ouro estável na China. A demanda está aumentando devido às taxas de juros mais baixas e às incertezas econômicas, apesar da desaceleração nas compras de joias devido aos preços de substituição.
Adicionalmente, nos últimos meses, o banco central da China tem aumentado consideravelmente suas compras de ouro, adquirindo grandes quantidades para sua reserva. Especialistas afirmam que essas compras significativas estão sendo motivadas por receios em relação às sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos e à estabilidade da dívida soberana norte-americana.
Goldman Sachs destaca a importância das compras de ouro feitas pelos bancos centrais, as quais registraram um aumento triplo desde meados de 2022. A instituição reiterou a sua crença no valor das posições longas em ouro e manteve a previsão de que os preços atinjam US$ 2.700 em 2025, representando um aumento de 12% em relação aos valores atuais.
Isso, somado à possibilidade de os investidores ocidentais retirarem seu capital do mercado de ouro mais cedo devido a potenciais reduções nas taxas de juros do Fed, sugere um cenário promissor de longo prazo para o ouro.
Embora haja possibilidade de variações na demanda de curto prazo no mercado chinês devido à sensibilidade dos preços, a visão geral continua otimista.
Deixe uma resposta