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A questão fundamental da política global é um aumento nas taxas para o restante de 2024.

O CEO do Grupo deVere adverte que os principais bancos centrais provavelmente continuarão a utilizar taxas de juros mais altas como sua principal estratégia pelo restante deste ano.

Nigel Green alertou sobre a queda das ações globais e dos títulos asiáticos, devido ao aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA após comentários cautelosos de um membro da Reserva Federal. Isso impactou negativamente o sentimento de risco nos mercados.

O Presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, sugeriu que os responsáveis políticos não descartaram completamente a hipótese de aumentar a taxa de juros, mesmo diante da atual postura de política restritiva.

O CEO do Grupo deVere afirma que a estratégia principal dos bancos centrais para o restante de 2024 será manter as taxas de juros mais altas, a menos que haja uma queda significativa na economia global.

Essa posição é motivada pela necessidade de controlar as pressões inflacionárias persistentes, o que torna a decisão de cortar a taxa de juros mais difícil para os próximos tempos.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve está lidando com uma economia que não está desacelerando conforme o desejado.

Últimas observações otimistas de um membro da equipe da Reserva Federal têm moderado o sentimento do mercado, fortalecendo a convicção de vários analistas de que os cortes de taxa não serão considerados neste ano.

“O Fed adota uma abordagem cuidadosa, focando em controlar a inflação antes de pensar em diminuir as taxas de juros. Isso indica que os investidores podem esperar um período prolongado de taxas altas, afetando diversos tipos de ativos de maneiras variadas”, comenta Nigel Green.

Da mesma maneira, é pouco provável que o Banco da Inglaterra (BoE) reduza as taxas de juros em um futuro próximo, em parte devido à iminente eleição geral.

Frequentemente, questões políticas levam a uma postura mais cautelosa em relação à política monetária, visando evitar possíveis instabilidades econômicas que possam afetar os resultados eleitorais.

“De acordo com o texto, é importante que os investidores estejam cientes de que a decisão provável do Banco Central de manter taxas de juros elevadas pode impactar negativamente setores que são sensíveis às taxas de empréstimo, tais como o mercado imobiliário e as finanças voltadas para o consumidor.”

Na Europa, a posição do Banco Central Europeu (BCE) é levemente distinta.

O CEO da deVere afirma que, com a inflação indicando uma desaceleração, o BCE tem margem para flexibilizar a política monetária.

Entretanto, os principais responsáveis pelas decisões políticas afirmaram que qualquer redução na taxa de juros será feita de forma progressiva e cautelosa. O Banco Central Europeu sugeriu a possibilidade de uma redução na taxa em 6 de junho, porém as expectativas foram moderadas com a probabilidade de apenas mais um corte ao longo deste ano.

A situação na Austrália é singular, pois houve um aumento inesperado das pressões inflacionárias.

O CPI de abril registrou um aumento inesperado, contrariando a expectativa de desaceleração, resultando no segundo mês seguido de inflação acima do previsto. Isso torna mais complexas as decisões do Banco de Reserva da Austrália (RBA).

Os investidores devem ajustar suas carteiras, concentrando-se em categorias de ativos e áreas que têm potencial de crescimento em um cenário de taxas de juros mais altas, ao mesmo tempo em que gerenciam o risco de forma eficaz.

Eles provavelmente vão investir mais em títulos de curto prazo e em títulos corporativos de alto rendimento para obter retornos mais altos, sem correr um risco significativo devido às taxas de juros.

No contexto de equidades, o foco será em áreas menos afetadas pelas mudanças nas taxas de juros. Setores como tecnologia e saúde, que são reconhecidos por seu potencial de expansão e por não dependerem tanto dos custos de empréstimos, tendem a proporcionar estabilidade e oportunidades de retorno.

Ativos que oferecem proteção contra a inflação, como as commodities, serão interessantes, pois podem preservar o valor do dinheiro e servir como uma defesa contra aumentos inesperados nos índices de preços.

Nigel Green afirma que, como de costume, a diversificação é a principal estratégia dos investidores para se proteger contra riscos e tirar proveito de oportunidades.

Ele finaliza dizendo que, se as circunstâncias seguirem como estão, é provável que a política global continue sendo um tema relevante e impactante pelo restante do ano.

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